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Reforma da Previdência, quem será afetado

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Falar da Reforma da Previdência é ficar no meio de um tiroteio. São muitas opiniões , mas dois lados bem definidos. Os que são contrários às mudanças e os que são a favor. Procuramos neste artigo não emitir uma opinião pessoal, mas sim destacar os argumentos das duas vertentes, dos dois lados, para que você, leitor, possa tirar suas conclusões.

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A proposta original, como todos viram era muito radical e o novo texto do relator Arthur Maia promete mudanças mais brandas, até porque as primeiras propostas não passariam no Congresso e o governo voltou atrás em vários pontos.

Reforma da Previdência – Argumentos do Governo Federal

Segundo o governo Temer a Reforma da Previdência é extremamente necessária para garantir a aposentadoria e os benefícios para o futuro. O Governo alega um rombo na Previdência que pode chegar a R$ 190 bilhões até o final de 2017.

O Governo promete ainda equilibrar as contas e combater privilégios para que a classe mais pobre seja protegida. O Relator Arthur Maia.

Relator Arthur Maia apresenta e defende novo texto

O relator do novo texto da Reforma da Previdência garante que o novo texto, além de mais brando protege todas as categorias com mudanças necessárias, porém mais brandas e com transição menos impactante, já que na primeira proposta enviada pelo governo as mudanças seriam imediatamente impostas.

O outro lado da moeda

Segundo especialistas políticos as mudanças propostas pelo governo na Reforma da Previdência devem afetar de maneira radical a vida de sete em cada 10 brasileiros e comprova isso com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios realizada em 2015. Os números levam em conta as 141,3 milhões pessoas em idade ativa no país.

Reforma da previdência, quem será afetado

Desse total, os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que 101,4 milhões de cidadãos não se enquadram nas regras de transição propostas pelo Executivo e que serão analisadas pelo Congresso Nacional.

A opinião dos economistas liberais

Apesar das restrições impostas pelo texto, há um consenso no mercado e entre os economistas liberais de que a reforma é essencial para equilibrar as contas públicas. E, sobretudo, que as mudanças são necessárias garantir a sustentabilidade do sistema que paga atualmente mais de 33 milhões de benefícios ao mês, a um custo de R$ 37 bilhões.

Schneider comenta que os trabalhadores de menor renda, apesar de entrarem mais cedo no mercado de trabalho, estão sujeitos a um grau maior de informalidade e usualmente se aposentam por idade, isto é, aos 65 anos se homens e 60 anos se mulheres, sob as regras atuais.
“A adoção de uma idade mínima, portanto, dificulta principalmente a aposentadoria precoce por tempo de contribuição, que gera benefícios médios maiores, e, logo, está associada à parcela mais rica da população”, ressalta.

Reformas acontece em mais de 46 países nesse momento

A proposta de Reforma da Previdência é ampla e necessária para garantir o pagamento de benefícios para as gerações futuras, segundo o economista Rogério Nagamine, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e destaca que pelo menos 46 países aumentaram ou estão em processo de elevação da idade mínima.

Espanha e Alemanha, por exemplo, estão revisando a norma de 65 anos para 67 e vários países-membros da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) têm tomado medidas semelhantes.

Desses 46 países que estão aumentando a idade de aposentadoria, um grupo de 16 já eliminou, ou vai eliminar, a diferença de idade entre homens e mulheres para requerer aposentadoria. Além disso, o especialista comenta que de 174 países analisados, em 116 não há diferenças para homens e mulheres nas normas para requisição de benefícios.

O equivalente a 67% do total. Nagamine ainda destaca que, no cenário internacional, a taxa de reposição, que corresponde ao salário que recebia em idade ativa, fica, em média, entre 60% e 70%. “A onda de reformas é mundial e não é exclusivamente nossa. O debate do tema é extremamente relevante para a sociedade”, afirma.

Contas do secretário de Previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano

Se o texto for aprovado ainda em 2017 deve gerar uma economia de R$ 5 bilhões na concessão de benefícios.

  • Em 2019, economia de R$ 14,6 bilhões 
  • Em 2020, economia de R$ 26,7 bilhões 
  • Em 2021, economia de R$ 39,7 bilhões 
  • Chegando a R$ 678 bilhões até 2027 no total

Agora queremos saber a sua opinião sobre os prós e contras da Reforma da Previdência. Deixe seu comentário e sua opinião.

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